Vi, outro
dia, um sujeito, pinta de professor, dizer que as manifestações diárias que
ocorrem no Brasil são o Comício da Central dos tempos atuais. Não sei o nome do
sujeito, nem onde mora, mas eu gostaria de mandar para ele um ou dois livros de
história: o Comício da Central ocorreu no dia 13 de março de 1964. Dezenove
dias depois, os milicos botaram os tanques na rua. Não sei se o tal sujeito tem
a dimensão da besteira que falou.
Não sou
contra as manifestações, mas tenho convicção de que as coisas estão saindo do
controle. Em alguns estados, as escolas ou estão ocupadas (sem aulas) ou estão
sem aulas devido a greves de professores ou alunos, ou ambos. Ontem, os Sem
Teto de São Paulo invadiram o escritório da Presidência da República, o mesmo
que durante anos foi chefiada por uma amiga muito particular do Lula - amiga
que hoje responde na justiça por enriquecimento ilícito. Por que os Sem Teto
não invadiram naquela época? Ou, pelo menos, não protestaram contra os mal
feitos amiga do Lula.
E por falar
em Sem Teto, volto a uma pergunta que já fiz aqui: de que vive o Boulos? De que
vive o Stédile? Quem os paga? Sabemos que os arregimentados, sejam Sem Teto
sejam Sem Terra, recebem cem reais e um sanduíche de mortadela por manifestação
que participam. São, no fundo, uns pobres diabos manipulados por lideranças
inescrupulosas, logo, por uma quadrilha de corruptos, pois as lideranças dessas
manifestações comem bem, dormem bem, vivem bem, bebem bem.
Quando fui
molestado por um grupo de manifestantes no Aeroporto de Brasília, episódio que
já contei neste espaço, notei que os manifestantes eram muito pobres. Conheço
petistas aqui em Brasília que, ao lado de discursos apoteóticos e superados,
não saem dos bons restaurantes.
Dilma, a
presidente afastada, encontra-se agora no Rio, para onde seguiu num avião da
Força Aérea, levando seguranças e assessores, para imprecar contra Temer,
condenar o golpe que não houve. Até aí, tudo bem. Direito dela, mas não com o
nosso dinheiro, o que é um desvio fundamental. Dilma positivamente não sabe o
que faz – e quando faz, faz tolice.
Mas insisto:
de que vive o Boulos? E o Stédile? Quem os paga?
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