quinta-feira, 2 de junho de 2016

Quem paga o Boulos e o Stédile?


Vi, outro dia, um sujeito, pinta de professor, dizer que as manifestações diárias que ocorrem no Brasil são o Comício da Central dos tempos atuais. Não sei o nome do sujeito, nem onde mora, mas eu gostaria de mandar para ele um ou dois livros de história: o Comício da Central ocorreu no dia 13 de março de 1964. Dezenove dias depois, os milicos botaram os tanques na rua. Não sei se o tal sujeito tem a dimensão da besteira que falou.

Não sou contra as manifestações, mas tenho convicção de que as coisas estão saindo do controle. Em alguns estados, as escolas ou estão ocupadas (sem aulas) ou estão sem aulas devido a greves de professores ou alunos, ou ambos. Ontem, os Sem Teto de São Paulo invadiram o escritório da Presidência da República, o mesmo que durante anos foi chefiada por uma amiga muito particular do Lula - amiga que hoje responde na justiça por enriquecimento ilícito. Por que os Sem Teto não invadiram naquela época? Ou, pelo menos, não protestaram contra os mal feitos amiga do Lula.

E por falar em Sem Teto, volto a uma pergunta que já fiz aqui: de que vive o Boulos? De que vive o Stédile? Quem os paga? Sabemos que os arregimentados, sejam Sem Teto sejam Sem Terra, recebem cem reais e um sanduíche de mortadela por manifestação que participam. São, no fundo, uns pobres diabos manipulados por lideranças inescrupulosas, logo, por uma quadrilha de corruptos, pois as lideranças dessas manifestações comem bem, dormem bem, vivem bem, bebem bem.

Quando fui molestado por um grupo de manifestantes no Aeroporto de Brasília, episódio que já contei neste espaço, notei que os manifestantes eram muito pobres. Conheço petistas aqui em Brasília que, ao lado de discursos apoteóticos e superados, não saem dos bons restaurantes.

Dilma, a presidente afastada, encontra-se agora no Rio, para onde seguiu num avião da Força Aérea, levando seguranças e assessores, para imprecar contra Temer, condenar o golpe que não houve. Até aí, tudo bem. Direito dela, mas não com o nosso dinheiro, o que é um desvio fundamental. Dilma positivamente não sabe o que faz – e quando faz, faz tolice.

Mas insisto: de que vive o Boulos? E o Stédile? Quem os paga?

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