Os
brasileiros que o Brasil esqueceu
“Tia”
Dilma, o antecessor dela, ministros e comentaristas de rádio e TV (que não
comentam nem analisam nada, apenas repetem o que o governo diz), vivem
apregoando que mais de 30 milhões de brasileiros foram sacados da miséria nos
dez anos de governos petistas. Dizem também que o Brasil é um dos raros países
do mundo com pleno emprego.
Semanas
passada o Correio Braziliense publicou uma série de reportagen sob o título “Os
brasileiros que o Brasil esqueceu”. A primeira matéria (domingo, 20 de janeiro
de 2013) diz o seguinte:
Como vive a parte do nosso
povo que está no lado cruel das estatísticas, que sequer possui a certidão de
nascimento? O Correio foi atrás e constatou: a situação é pior do que se
imaginava.
Essa
era a abertura da matéria. Alguns dados ilustravam a introdução:
·
49,3%
dos brasileiros que hoje têm mais de 25 anos de idade não completaram sequer o
ensino básico.
·
3,3
milhões de pessoas moram em casas sem energia elétrica.
·
31,1%
das residências urbanas estão em ruas sem asfalto. Outra boa parte está em vias
sem nome.
·
50,8%
dos domicílios não têm acesso a água limpa (tratada e encanada) e a redes
subterrâneas de esgoto.
Em
relação ao chamado “pleno emprego”, diz o Correio:
O brasil que comemora a
chegada do pleno emprego esquece, na visão dos analistas, que as estatísticas
alardeadas pelo governo são apenas
amostras dos grandes centros urbanos, onde a taxa de desocupação chegou a
4,9% em novembro do ano passado.
O
velho professor do Penedo pede especial atenção dos leitores para o trecho
seguinte:
O problema é que, ao mesmo
tempo em que se comemora a força do mercado de trabalho, cerca de 20% das
famílias brasileiras precisam receber o Bolsa Família para sobreviver, porque
seus integrantes não têm qualquer renda.
Notaram?
Das duas, uma: ou o governo desconsidera nos seus cálculos de desemprego cerca
de 8 milhões de famílias (que equivale a 40 milhões de pessoas), que residem fora dos grandes centros ou, o que dá no mesmo, considera, para efeitos estatísticos, que
ao receber bolsa família o cidadão está emprego. Será? O bolso família é emprego?
(Continuo
ainda na presente semana)
Professor Ronaldo,cumprimentando-o, gostaria de retificar a data de falecimento de ÁLVARO LINS. Aqui consta 05 de junho de 1970, quando na verdade ocorreu em 04 de junho do mesmo ano.
ResponderExcluirObrigado.
Walmiré Dimeron
Editor, consultor cultural e membro do Instituto Histórico de Caruaru.
Caro Walmiré. Agradeço sua informação e informo que já corrigi o lapso nos meus arquivos sobre ALVARO LINS.
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