terça-feira, 30 de julho de 2013

O cinismo de Sérgio Cabral. Só acredita quem quer.




Jornal do Velhote do Penedo
* Edição Extra *
Terça-feira, 30 de julho de 2013

Um jornal a serviço de ideias desabusadas

Não votem nele! 
Ontem, o governador Sérgio Cabral reuniu a imprensa e fez um compungido ato de fé: disse que estava arrependido da violência da polícia que ele comanda, das acusações (falsas) que fez a presos desarmados e espancados e informou que não mais usará os helicópteros do Estado nos seus alegres passeios familiares.

Disse, fingindo emoção, que aprendera com o Papa a ouvir o outro lado. “Estava me faltando humildade”, confessou. Sobre o superfaturamento das obras do Maracanã, nada disse. Nem sobre as vítimas da região serrana, até hoje desassistidas, quatro anos após  os deslizamentos e enchentes que mataram mais de 500 pessoas e destruíram mais de 200 casas.
 
 

Pediu aos manifestantes que não fizessem mais agitação em frente ao prédio que reside, numa das ruas mais nobres do bairro mais nobre do Rio de Janeiro. Concluiu dizendo que “não era um ditador”. Como todo político disse acreditar piamente na democracia.

Assim se resume a entrevista do governador Sérgio Cabral. O Velho Professor do Penedo está convicto de que ela foi, antes de tudo, uma farsa. Sérgio Cabral é um político da pior tradição: é cínico, já demonstrou não ter nenhum respeito pelo povo. Um farsante. Um crápula. Na própria manifestação pública no Rio não hesitará – como não hesitou até hoje – a enviar a sua tropa de meganhas baixar o cacete no povo. Sem dó, sem piedade e sem humildade.

Povo do Rio de Janeiro: todo cuidado é pouco!

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