“Tia”
Dilma não convence; logo, derrete.
Quando
Dilma surge na televisão (mais magra) e fala em diálogo, nitidamente o distinto
público torce a cara, desconfiado. “Tia” Dilma vendeu a imagem de mulher
autoritária, que não admite que discordem dela, sendo, inclusive, capaz de
ofender o interlocutor com palavras pouco usuais. Ela não vende a imagem de
quem quer dialogar, buscar consensos, unir a sociedade em torno de um projeto.
Todas
as vezes que “tia” Dilma pinta na telinha, ela distila a cantilena: a crise
atual decorre das medidas que ela tomou em benefício do povo, medidas que agora
são impossíveis de manter, inclusive porque fizeram um buraco nas contas
públicas. Assim, ela tem que reduzir os benefícios e tomar decisões amargas. Bem,
será que ela não tem um assessor que explique a ela que, em última instância,
ela está culpando indiretamente o povo pelas nossas (e dela) desgraças? Culpando o povo porque ela nunca disse que as benesses poderiam causar danos adiante. Ao contrário, ela vendeu durante quatro anos e durante a campanha eleitoral a ideia de que tudo estava bem, tudo estava ótimo, tudo estava uma maravilha. Os demônios seriam a Marina e o Aécio, que destruiriam a sua "grande" obra.
“Tia”
Dilma perdeu a credibilidade – e não inspira confiança, o que a fez despencar
as pesquisas. O diabo é que faltam 3 anos e 9 meses para Dilma sair.
Dia
12 de abril será um termômetro. Repito apenas o que disse semanas atrás:
manifestem-se, mas sem desatinos.
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