A
GUERRA DOS CABIDES
O
Velhote do Penedo já conhecia a história, mas nunca escreveu a respeito. Nada
demais, talvez um quê de pudor me tenha inibido. Uma tarde, eu conversava com
um amigo (tomávamos um café) quando um jornalista conhecido veio ao nosso
encontro e, papo prá cá papo prá lá, nos contou que “tia” Dilma, num acesso de
raiva e descontrole, atirara cabides contra uma empregada do Palácio, que, por
sua vez, não perdeu tempo: jogou de volta. A cena deve ter sido patética, pois além
dos cabides, voavam também palavrões e xingamentos, que envolviam ambas as mães
e os dois orifícios anais das contendoras, não sei se me entendem.
A
empregada, que se chamava Jane, foi despedida sumariamente. Durante a campanha
eleitoral, Jane foi procurada por adversários da Dilma, que queriam que ela
contasse o episódio para o distinto público. Mas os marqueteiros do Planalto foram
mais rápidos: deram uma grana preta para Jane, um emprego e outras benesses em
troca do seu silêncio. O Velhote do Penedo conta agora o episódio porque ele tornou-se
público: foi publicado no blog do jornalista Ricardo Noblat.
Convenhamos,
gente, que o episódio, que não entrará para a História do Brasil, encerra
lições edificantes e dignos do ambiente político do Bananão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário