AS
MANIFESTAÇÕES DO DIA 12 DE ABRIL
As
manifestações de domingo tiveram menos gente que as de 15 de março. Nada demais
nisso. Como todos sabem – e se não sabem, deveriam saber ou aprender –
manifestações públicas sofrem oscilações dessa ordem. Chama-se a isto de
fadiga.
O
importante é que a pesquisa divulgada no dia 11, sábado, confirmou os números
da pesquisa anterior: mais de 60% rejeitam “tia” Dilma e só pouco mais de 10% a
aprovam. Dado interessante é que quase 70% querem a saída de Dilma da
presidência. A situação continua péssima para a presidente, que hoje está sendo
tutelada politicamente pelo trio Renan-Campos-Temer e economicamente pelo tucano
Levy. Eu disse tucano? Desculpem o ato falho.
Dilma perdeu as condições políticas de governar. No Congresso, ela tem que fazer aprovar as medidas do ajuste fiscal, mas os parlamentares prometem mexer em muitos pontos. Não vai ser fácil. Enquanto isso, a inflação tende a subir, o desemprego cresce, focos (enormes) de corrupção são descobertos pela Polícia Federal: o último envolve a Caixa Econômica e o Ministério da Saúde.
Dilma tenta capitalizar as ações da Polícia Federal, mas esta não age por sua ordem nem por decisão do ministro da Justiça. A Polícia Federal é órgão de Estado e, não, de governo. Dilma e Lula tudo fizeram para barrar ou, pelo menos, controlar as investigações da Polícia Federal. Não conseguiram.
Vamos
aguardar outras manifestações e outras pesquisas. De qualquer forma, a situação
de Dilma continua péssima. E, aparentemente, não vai mudar.
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