Acarajé
apimentado
A
operação Lava-Jato lançou, hoje, segunda-feira, 22 de fevereiro, uma nova etapa
de investigações. Trata-se da operação Acarajé.
No
momento em que escrevo agentes da Polícia Federal, apoiado por uma equipe de
polígrafos, procuram desvendar mensagens que foram trocadas entre dirigentes da
Odebrecht e dirigentes do PT. A coisa embolou, pois um dos investigados é o
João Santana, marqueteiro de Lula e Dilma, sobre quem pesam suspeitas de ter
recebido da empreiteira duas parcelas de três milhões, grana esta oriunda do
roubo na Petrobrás.
A cada
dia, portanto, as investigações chegam mais perto do Palácio do Planalto – e dos
dois principais atores do PT: Lula e Dilma. João Santana não é apenas um
marqueteiro: conforme é dito no próprio governo ele é o ministro da Comunicação
da presidente.
No
fundo, eu lamento que um partido como o PT, que nasceu numa região operária,
defendendo uma linha de atuação ética e voltada para a transformação social,
tenha chegado ao ponto que chegou. Uma pena. Inclusive porque o PT desmoralizou
a esquerda, achincalhou os seus eleitores e levou o Brasil a uma crise braba,
cuja saída não é vislumbrável. Hoje, convivemos com carestia, desemprego, violência
urbana, derrocada da saúde e da educação.
Veremos
nos próximos dias o desdobramento do “acarajé apimentado”.
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