Tive sempre
grande vontade de escrever romances. Quando eu tinha uns quinze anos, escrevi
“O azul do céu”, uma história (tola) que intentava contar a guerra entre duas famílias
numa cidadezinha do sertão nordestino. A história era boa, embora ela carecesse
de originalidade. Ruim mesmo era o romance. Um dia, pulverizei os originais.
Muitos anos
depois, escrevi um romance do qual gosto muito: “Mata do São Francisco”, uma cidade
(município) fictícia localizada no baixo São Francisco, entre Penedo e
Piaçabuçu. Enviei o romance para um concurso literário, do qual participaram
mais de 2.300 trabalhos. Vinte textos foram selecionados, o meu entre eles. Não
ganhei, mas fiquei em 8º lugar, segundo fui informado. Bom resultado, sem
dúvida - mas não suficiente para o Velhote levar o que, de fato, lhe
interessava: os 30 mil reais de prêmio.
Agora, acabo
de lançar “Sobrevivente”, pela Verbena Editora, disponível exclusivamente em “e-book”.
É o meu 12º livro. A ilustração, ao lado, informa onde se pode adquirir o
livro.
“Sobrevivente”
seria, tecnicamente, uma “quase autobiografia”, exceto nas partes em que a
imaginação e o esquecimento do real dominaram a escrita. Entenderam? Confuso,
mas é isto mesmo. É como um muro, onde os tijolos são colados um ao outro por
uma argamassa de cimento.
O personagem
Vitor – por coincidência, nome do meu neto – viveu intensamente. Quem me
conhece saberá separar o que em “Sobrevivente” é memória ou ficção – ou um
pouco de uma e outra. Os demais leitores certamente não ficarão indiferentes às
peripécias vividas por Vitor.
O título –
“Sobrevivente” - não é uma alegoria. Vitor é, de fato, um sobrevivente, um
sujeito que enfrentou situações complicadas e difíceis, muitas das quais
impostas a ele por circunstâncias históricas e pessoais. Vitor encarou tudo de
frente. Valeu a pena?
Espero que os
leitores gostem do livro. Foi escrito com emoção, dor e esperança.
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